domingo, 29 de agosto de 2021

Gosho Carta a Niike (Niike Gosho)


Olá. Gratidão por chegar até aqui. Hoje vamos falar sobre um dos mais importantes Goshos ou seja, cartas, escritas por Nitiren Daishonin que é o Gosho: Carta a Niike. Considero este Gosho relevante porque ele condensa uma série de conceitos do budismo Nitiren. Se desejarem ver mais matérias sobre o Budismo Nitiren, acessem nosso canal no Youtube:

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Eu separei algumas passagens do Gosho Carta a Niike, os trechos que considerei mais relevantes para explanar aqui com vocês. Não vou ler o Gosho na íntegra porque ele é muito extenso e o post acabaria ficando muito longo. E Na medida em que eu for lendo cada trecho, vou realizando a explanação dele.

Primeiro eu vou começar explicando o fundo de cena, quando, onde e pra quem essa carta foi escrita:

Nitiren Daishonin escreveu o Gosho "Carta a Niike" no Monte Minobu, em fevereiro de 1280, aos cinqüenta e nove anos de idade. Niike Saemon-no-jo, era um oficial samurai do governo de Kamakura. Ele e sua esposa Niike-ama se converteram ao Budismo de Nitiren Daishonin através de Nikko Shonin. Niike, mas parece ter sido um fervoroso seguidor de Nitiren Daishonin.

Resumidamente, nesta carta Nitiren Daishonin fala sobre a efemeridade da vida e sobre a importância de se manter a prática da fé até o último momento de sua vida.

Então agora vou começar a trazer os trechos que separei deste Gosho e em seguida vou fazer a explanação de cada passagem.

No início Daishonin diz: "Que felicidade é nascer nos Últimos Dias da Lei e poder compartilhar a propagação do Verdadeiro Budismo! Quão dignos de pena são aqueles que, embora nascidos nesta época não podem crer no Sutra de Lótus!’

Ninguém pode fugir á morte, uma vez nascido como ser humano; então, por que não praticar como preparação para a próxima vida? "

A prática da fé no budismo Nitiren garante boa sorte não apenas nesta existência mas também boas circunstâncias na próxima. E para viver no mundo Saha, mundo da resistência, cheio de conflitos e sofrimentos, o fator sorte se torna importantíssimo. Sobretudo se esse fator puder atuar em nossas próximas existências.

Quantas pessoas conhecemos que são super esforçadas, determinadas, trabalhadoras, talentosas, estudiosas e mesmo assim não conseguem alcançar seus objetivos? Ou mesmo podemos conhecer pessoas muito boas, altruístas, empáticas, generosas, mas que tem uma vida muito sofrida ou até mesmo acabam em um final muito trágico? Então a prática do budismo Nitiren embasada na recitação diária do daimoku nos proporciona a construção de uma imensa boa sorte através de benefícios visíveis e invisíveis que se manifestam continuamente nessa e nas próximas existências. 

Em outro trecho Daishonin explana:

"A soma das nossas más ações mundanas e do mau carma poderá ser tão grande quanto o Monte Sumeru mas, uma vez abraçando a fé neste sutra, desaparecerão como a geada ou o orvalho sob o sol do Sutra de Lótus Entretanto, se a pessoa cometer mesmo uma ou duas das catorze calúnias" mencionadas neste sutra, será quase impossível expiar o seu pecado. Matar um único Buda seria um pecado muito maior do que destruir todos os seres vivos do universo, e violar o espírito do Sutra é cometer o pecado de destruir todos os Budas. Aquele que incorrer em qualquer uma daquelas catorze, é um caluniador."

Não sabemos quantas existências tivemos até aqui e portanto desconhecemos a extensão do nosso karma. Entretanto, quando abraçamos a fé no Sutra de Lótus e recitamos o Nammyohorenguekyo diariamente, conseguimos atingir o estado de Buda ou a nona consciência, a consciencia amala, que por sua vez se encontra acima da oitava consciencia, alaya vijnana, que é a consciencia do repositório kármico, onde guardamos as impressões das causas que realizamos em existências passadas, assim como hábitos e experiências de outras vidas.

Ali,na oitava consciência, os efeitos de nossas más ações passadas ficam depositados em estado de latência. Esses efeitos são como sementes que vão influenciar as outras 7 consciências, como a sexta consciência que integra a percepção dos nossos 5 sentidos e a sétima consciência que é o nosso ego. As sementes do repositório cármico também influenciam nosso corpo, nossos hábitos, nossos processos biológicos e até mesmo psicológicos. 

O que nos leva a atrair e ser atraídos sempre para as mesmas situações, para os mesmos padrões de relacionamentos, para pessoas com os mesmos padrões comportamentais. Quando recitamos o Nam myoho rengue kyo, atingimos a nona consciência, a consciência imaculada, que não é tocada pelas sementes cármicas do passado. Por isso, conseguimos romper as amarras do nosso karma negativo e conseguimos gerar uma nova maneira de perceber o mundo, o que consequentemente se traduz em experiências mais positivas com a realidade que nos cerca, como conquista de objetivos, superação de situações difíceis em todos os níveis, e a quebra de padrões cármicos negativos. Você fica livre pra criar uma nova realidade, rompendo com as experiencias negativas repetitivas que conhecia até então.

O presidente Ikeda explica: “Um puro e límpido rio jorra das profundezas de nossa vida quando o nono nível de consciência é aberto. E todas as impurezas simultânea e imediatamente são varridas como detritos lavados da rua numa chuva de verão”.

Quanto às 14 calúnias que Nitiren menciona elas constituem Quatorze espécies de calúnias A verdadeira Lei ou aos seguidores, enumerados no Hokke Mongu Ki de Miao-lo, com base no capítulo Hiyu do Sutra de Lótus. Elas São: (1)arrogância, (2) negligência (3) julgamento arbitrário e egoístico, (4) entendimento superficial e presumido, (5) adesão aos desejos mundanos, (6) falta de espírito de procura, (7) descrença, (8) aversão, (9) dúvida deludida, (10) difamação (11) desprezo (12) ódio, (13) inveja, e (14) rancor. Essas calúnias não devem ser praticadas contra a Lei Mística nem contra seus seguidores, senão será muito difícil a pessoa erradicar o efeito maléfico de suas açõespassadas.

E Daishonin continua:

"O Inferno é uma moradia de fogo amedrontadora, e a Fome um lamentável estado onde pessoas famintas devoraram seus próprios filhos. Ira é contenda e discórdia e Animalidade é matar ou ser morto." 

Aqui Nitiren fala sobre os 4 maus caminhos que são o Inferno, Fome, Animalidade e Ira, que compõe os 10 estados de vida. Relembrando, os 10 estados de vida são: Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranquilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhsatva e Buda. Então os 4 maus caminhos são estados de vida muito baixos, onde a pessoa manifesta um grau de consciência muito estreito. Por isso são os estados de vida onde as pessoas criam as causas negativas que vão repercutir em sua vida nesta ou em outras existências.

 Relembrando o estado de Inferno é una condição de profundo sofrimento, caracterizada por impulsos destrutivos, pelo desejo de matar ou morrer. O Estado de Fome é constituído pela ganância excessiva e pela ambição desmedida.Não é negativo você desejar melhorar sua condição de vida, o problema é quando você realiza isso imbuído pelo estado de Fome, quando você não tem controle sobre seu desejo de ter cada vez mais, nunca ficando satisfeito com aquilo que já possui. O estado de Ira no budismo Nitiren é caracterizado pela maldade, pela perversidade em si. A Ira dentro do contexto da prática budista não indica o ódio ou a raiva, como se encontra no dicionário. O ódio e a raiva no contexto do budismo Nitiren são sentimentos mais ligados ao estado de Inferno. A Ira indica sentimentos mais ligados à competição, à inveja, ao senso de superioridade, à perversidade...

Durante nossa vida, nós eventualmente vamos experimentar os baixos estados de consciência. O problema é quando você se identifica com eles e deixa que eles guiem suas atitudes, porque neste caso você estará criando causas negativas que vão te gerar sofrimento no futuro. Quando você por um acaso estiver experimentando esses estados de consciência mais baixos, como Inferno, Fome, Animalidade e Ira, se desconecte deles e observe-os de um estado de vida mais elevado. Como fazer isso??Através da recitação do Nammyohorenguekyo, que te permite elevar sua condição de vida até o estado de Buda.

Em outro trecho Nitiren orienta:

"Lute ainda mais pela fé e jamais seja derrotado pela negligência. Todos parecem crer sinceramente quando abraçam inicialmente o Sutra de Lótus mas, com o passar do tempo, tendem a dedicar menos; deixam de respeitar ou servir ao Sacerdote, e criam arrogantemente visões distorcidas. Este fato é o mais temeroso. Empenhe-se no desenvolvimento da fé até o último momento de sua vida. Caso contrário, arrepender-se-á. Por exemplo, a viagem de Kamakura a Quioto leva doze dias. Se viajar durante onze dias e parar antes de completar o décimo segundo dia, como poderá admirar a lua da linda capital? "

Aqui Nitiren fala que quando as pessoas inciam sua prática budista, elas são levadas pela empolgação, pelo entusiasmo, entretanto, com o passar do tempo, perdem a convicção e se deixam levar pela negligencia. Por isso ele adverte seu discípulo que mantenha a constância na prática da fé e para isso, usa uma metáfora da viagem de Kamakura a Kioto, que era a capital do Japão na época. A respeito deste trecho podemos falar sobre um outro princípio budista que é a fé de água corrente e a fé de chama ardente. 

Quando ascendemos uma fogueira por exemplo, as chamas crescem rapidamente e logo depois de consumido todo seu combustível, as chamas se apagam com a mesma velocidade com que subiram. Então A fé de chama ardente é aquela onde a pessoa abraça com muito entusiasmo o Sutra de Lótus quando se converte ao budismo Nitiren,tal como a chama da fogueira que cresce rapidamente, mas depois de um tempo, a pessoa começa a negligenciar sua prática budista, deixando de praticar o daimoku e o gongyo duas vezes ao dia todos os dias, deixando de estudar o budismo, de participar das atividades da Gakkai, tal como a chama que se apaga rapidamente. 

Já quando observamos um rio percebemos que suas águas seguem um curso de maneira constante. Da mesma forma, a fé de água corrente, é aquela em que a pessoa não se permite desanimar com o passar dos meses e dos anos. Ela mantém durante todos os seus anos de prática o mesmo entusiasmo de quando se converteu ao budismo. E é essa fé que precisamos manter. Não devemos parar nossa prática com a idéia de que já alcançamos nossos objetivos e não precisamos mais praticar o budismo. Isso porque não conhecemos a extensão de nosso karma. Parte dos efeitos negativos de nossas ações passadas já se manifestou ou está se manifestando neste instante.Mas uma parte ainda está em estado de latência, aguardando o momento certo para se manifestar. A manifestação do efeito cármico negativo pode ser observada em situações repetitivas, como em padrões de relações negativas que sempre se repetem, problemas que sempre reaparecem, sejam eles financeiros, de saúde ou familiares. Ou até mesmo em trajédias que se manifestam quando tudo parecia bem. Por isso precisamos manter nossa prática budista em dia, para não dar oportunidade para o karma negativo se manifestar, ou, caso se manifeste, que ele ocorra de maneira mais amena possível, nos dando a oportunidade de transformá-lo através da sabedoria e coragem oriundas da prática budista.

Mais adiante Daishonin orienta:

"Nas profundezas das Montanhas Nevadas vive um pássaro chamado Kankutyo que, torturado pelo frio paralisante, chora dizendo que fará um ninho na manhã seguinte. Todavia, quando o dia irrompe, ele se esquece das horas na luz morna da manhã, deixando de construir o seu ninho. Dessa forma, continua chorando em vão durante toda a vida. Isso também é verdadeiro com as pessoas. Quando caem no inferno e se sufocam em suas chamas, desejam renascer humanas e juram deixar tudo de lado para servir os Três Tesouros" (só um parentesesis, os tres tesouros aqui se refere ao tesouro do buda, da lei e do sacerdote que vou falar em outro vídeo) e atingir a iluminação na existência seguinte. Porém mesmo nas raras ocasiões em que renascem sob forma humana, os ventos da fama e da fortuna sopram com violência e a luz da prática budista é facilmente apagada. Sem qualquer escrúpulo, desperdiçam suas riquezas em insignificâncias, mas restringem mesmo a menor contribuição ao Buda, A Lei e ao Sacerdote. Isso é muito sério pois estão sendo influenciados pelos mensageiros do inferno. Este é o significado de "O bem aos centímetros convida o mal aos metros".

Aqui Nitiren esclarece como é raro renascer como ser humano. Então ao renascer na condição humana, que é a única condição, pelo menos no planeta Terra, que nos permite transformar os efeitos das causas negativas, que criamos no passado, não devemos desperdiçar essa oportunidade buscando apenas o contentamento em coisas efêmeras. Mas devemos nos dedicar a prática do budismo Nitiren para que possamos criar desde já boas circunstâncias para esta e para as próximas existências.

Mais pra frente Nitiren continua:

"Não importa o que venha a acontecer, mantenha sempre imperturbável a sua fé no Sutra de Lótus. Assim, no último momento da vida, o senhor será recebido por mil Budas que o levarão rapidamente ao paraíso no Pico da Águia onde experimentarás a verdadeira felicidade da Lei. O senhor não deverá reprovar-me caso sua fé enfraqueça e não atinja a iluminação nesta existência. Se o fizer, o senhor será como o paciente que recusa o remédio que o médico lhe receitou e em seu lugar toma o remédio errado. Jamais lhe ocorrerá que a culpa é sua, e ele culpara o médico por não se curar. A fé neste sutra significa que o senhor certamente atingirá o Estado de Buda se for fiel á totalidade do Sutra de Lótus seguindo exatamente os seus ensinos, sem acrescentar nenhuma de suas próprias idéias ou seguir interpretações arbitrarias dos outros.

Atingir o Estado de Buda não é nada extraordinário. Se recitar o Nam-myoho-rengue-kyo com a totalidade da sua vida, o senhor naturalmente ficará dotado das trinta e duas feições e oitenta características" do Buda. Sakyamuni afirmou: "No início jurei tomar todas as pessoas perfeitamente iguais a mim, sem qualquer distinção entre nós". Portanto, não é difícil tomar-se Buda."

Neste trecho mais uma vez Nitiren retoma a importância da fé no Sutra de Lótus. Aliás durante todo este gosho ele ressalta o quanto a fé é importante, até mais do que o conhecimento de todos os preceitos budistas. Ele também esclarece o quão simples é alcançar o estado de buda. Nitiren Daishonin, após muitos anos de estudos e visitas a vários templos, descobriu a essênia do Sutra de Lótus é o Nammyohorenguekyo e sua recitação seria uma maneira simples de alcançar a iluminação. Isso porque o objetivo de NDaishonin durante toda a sua trajetória de propagação do Sutra de Lótus sempre foi tornar o budismo acessível às pessoas comuns do povo, para que estas pudessem desfrutar da oportunidade de uma vida feliz. Porque antes o budismo, por ter se tornado uma prática muito complexa, ficava restrito aos templos e a alguns membros da elite japonesa. Então Nitiren desejou simplificar e disseminar a prática budista para as pessoas mais simples, que tinham pouco grau de instrução, pra que elas também pudessem atingir a iluminação.

Continuando com a leitura do Gosho, Nitiren diz:

"O ovo de um pássaro não contém senão líquido, mas dele se desenvolve um bico, dois olhos e todas as partes que formam um pássaro, e pode voar pelos céus. Nós também. somos como o ovo, ignorantes e vis, mas, quando nutridos pela recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, desenvolvemos o bico das trinta e duas feições do Buda e as penas das suas oitenta características e ficamos livres para voar nos céus da realidade última. O Sutra do Nirvana afirma que todas as pessoas estão envolvidas pela casca da ignorância, faltando-lhe o bico da sabedoria. O Buda volta a este mundo, tal como o pássaro-mãe retoma ao seu ninho e quebra a casca para que todas as pessoas, como aqueles filhotes, possam deixar seu ninho e voar nos céus da iluminação."

Nesse trecho Nitiren esclarece que assim como o ovo possui o potencial de se tornar um pássaro, todos nós também possuímos o potencial para nos tornarmos budas. E esse potencial, que reside em nossa nona consicência, é ativado quando recitamos o Nam myoho rengue kyo.

Continuando, Nitiren diz:

"Conhecimento sem fé é uma descrição daqueles que podem ser versados no Sutra de Lótus mas não crêem nele. Essas pessoas jamais atingirão o Estado de Buda. Aqueles que tem "fé sem conhecimento" podem estar privados do conhecimento, mas eles crêem e podem atingir o Estado de Buda."

Nós sabemos e acho que já tenho vídeo aqui no canal, que os 3 pilares da prática budista são Fé, Prática e Estudo. Mas neste trecho Nitiren ressalta mais uma vez a importância da fé para se alcançar a iluminação. Tanto que ele ressalta que há pessoas que são versadas no Sutra de Lótus, mas não poderão atingir o estado de Buda porque não crêem nele, enquanto que há outras que não possuem tanto conhecimento sobre o Sutra de Lótus mas por crerem nele poderão atingir a iluminação.

Então, resumindo: Neste Gosho carta à Niike, Daishonin ressalta o quanto a vida é transitória, e o quão raro é renascer como ser humano. E que por isso não devemos perder nosso tempo buscando a felicidade relativa em coisas transitórias. Lembrando que felicidade relativa é um conceito que remete à sensação de contentamento pela conquista de algo transitório como um bem material, um emprego ou até mesmo a superação de uma situação difícil, como um problema financeiro ou de saúde. Enquanto que a felicidade absoluta consiste na alegria que é experimentada ao se atingir o Estado de Buda, a iluminação, a nona consciência. 

E essa felicidade é indestrutível porque o estado de Buda é o seu verdadeiro eu, é a sua verdadeira essência que esteve e sempre estará com você por todas as suas existências. Enquanto as conquistas que você obteve nessa presente existência como dinheiro, carro, casa, emprego, marido, esposa, são importantes também, mas são conquistas transitórias, elas tem um tempo determinado para acabar.

Neste Gosho, Nitiren também ressalta a importância de se manter uma fé contínua por toda a vida, não se deixando abalar por nada.

Enfim, nesta carta Daishonin mais uma vez nos traz orientações valiosíssimas e atemporais sobre como manter uma prática da fé que nos possibilite conquistar a felicidade por todas as nossas existências.

Gratidão por chegar até aqui e até mais!




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